Amanda, menina pequena, olhos cor de jambo, parecidos com jabuticaba.
Nas praias do Crixás, se desenvolveu.
De bebê a criança, de criança a pré-adolescência,
nas águas do Crixás, graciava sua inocência.
Hoje crescida, de boneca não mais brinca.
Sob a luz da lua e céu estrelado,
A beira da fogueira já não conta piadas.
Adolescente, morena simpática.
Sorriso espontâneo e cativante.
Olhar profundo, marca presença
Onde está presente.
Aos treze anos seu coração já balança,
Parece ter encontrado alguém que o ame.
Ainda sob os olhares dos pais que mostram confiança,
Na menina crescida, dos olhos cor de jambo.
Feliz aquele que a conquistou
E no seu coração se instalou.
Mas a vida não se resume...
A viver só de amor.
E a menina dos olhos cor de jambo,
Segue com o que sempre sonhou.
Por isso, não se cansa, e no banco da escola se esforça
Para que consiga seu curso que desde pequena desejou.
Para que seu projeto se concretize...
Se possível for, rompe-se o namoro
Pois segue a vida, persegue-se um sonho.
A vida é assim...
Nasce o amor quando menos se espera.
Vai-se o amor quando se acorda.
E a menina crescida, olhos cor de jambo,
Que ainda não desabrochou,
É uma flor que para vida despertou.
São Miguel do Araguaia-GO. 24/07/2010
N-valdo Alves (Sula)